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Por: Raphael Leonardo

Em um cenário altamente competitivo como o mercado jurídico, onde confiança e credibilidade são elementos fundamentais, a identidade visual de um escritório de advocacia desempenha um papel crucial para estabelecer uma imagem sólida e confiável. Através de uma identidade coerente e profissional, os escritórios podem não apenas se diferenciar, mas também ganhar a confiança de clientes em potencial e estabelecer uma reputação sólida no setor.

A identidade visual é a manifestação tangível desse branding, composta por elementos como logotipo, cores, tipografia e padrões visuais que representam a marca uma ferramenta poderosa, que pode ajudar a construir e manter a credibilidade, ao transmitir profissionalismo, consistência e valores claros, tornando a marca do escritório mais confiável.

Construindo Credibilidade Através da Identidade Visual

  • Profissionalismo: Um escritório de advocacia que investe em uma identidade visual transmite uma imagem de profissionalismo e seriedade. Um logotipo bem desenhado, cores que promovem reconhecimento imediato e tipografia elegante ajudam a projetar a seriedade  do escritório e aumentar a confiança dos clientes.
  • Consistência: Uma comunicação visual consistente em todos os materiais e canais, como site, mídias sociais e papelaria, ajuda a criar uma identidade unificada. Isso demonstra coesão e cuidado com a apresentação, e reflete a seriedade e profissionalismo  do escritório em relação aos seus casos.
  • Reconhecimento: Uma identidade visual forte e memorável torna o escritório mais fácil de ser lembrado e reconhecido em meio a uma multidão de concorrentes. Quanto mais uma marca é vista e lembrada, mais confiável ela se torna na mente dos clientes.
  • Credibilidade online: No mundo digital, uma identidade visual forte é crucial para estabelecer credibilidade online. Presença coerente nas redes sociais e um site bem projetado contribuem para a percepção positiva do escritório.

Portanto, investir em uma identidade visual coesa não é apenas uma questão estética, mas também um investimento estratégico na construção de uma reputação duradoura e de sucesso no campo do marketing jurídico.

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Descubra como enfrentar os desafios do trabalho em casa, ou home office, e manter a eficiência

Como equilibrar o trabalho em casa? Este é mais um dos grandes desafios surgidos no pós-pandemia: encontrar equilíbrio e produtividade enquanto se trabalha em casa tornou-se uma tarefa complexa. O home office, apesar de oferecer uma série de vantagens, como a flexibilidade nos horários e a eliminação do estresse do deslocamento diário, trouxe também a necessidade de adaptação a um ambiente virtual, no qual a casa se transformou em escritório e a tecnologia se tornou uma ponte indispensável entre colegas e projetos. Nesse contexto, a psicóloga Rosana Cibok enfatiza a importância da organização em ambos os lados. “A rotina da casa pode comprometer o trabalho e vice-versa. Por isso, é essencial que as emoções sejam controladas, a fim de que as questões profissionais não interfiram no relacionamento com filhos, cônjuges e outros. Da mesma forma, é importante que os problemas pessoais não atrapalhem o trabalho”, ressalta.

Para Bruno Martins, CEO da Trilha Interativa, empresa de consultoria em recolocação profissional, trabalhar em casa envolve também a cultura organizacional. “Do ponto de vista dos funcionários, há vários desafios que podem afetar a produção, como não ter algum colega de trabalho para tirar dúvidas. Além disso, nesse formato, podem ocorrer problemas na cultura organizacional devido ao fato de a empresa não ter como transmitir os valores para os funcionários de forma prática”, destaca.

Espaço de trabalho adequado em casa
Para Cibok, garantir um ambiente de trabalho adequado em casa é essencial para a produtividade e bem-estar. “O ideal é que se consiga ter um espaço exclusivo para esse propósito, ou seja, um escritório ou até mesmo uma escrivaninha no quarto. Muitas pessoas trabalham na mesa da cozinha, e mesmo estando sozinhas em casa, não possuem a ergonomia adequada para passar o dia todo diante da tela. Além disso, a cozinha é o local onde se deve fazer as refeições, deixando isso bem distinto”, explica. Neste sentido, Martins ressalta que a empresa pode investir em uma estrutura de home office. “Ela pode oferecer uma mesa adequada, cadeira ergonômica e computador”.

Rotina e limites
Manter uma rotina estruturada é importante para o desempenho das atividades profissionais no ambiente domiciliar. Ao estabelecer horários regulares para iniciar e encerrar o trabalho, bem como para intervalos e momentos de lazer, cria-se uma base sólida que contribui para a produtividade e harmonia. Para Martins, a organização pode influenciar de forma positiva na performance dos trabalhos remotos. “O profissional deve dar prioridade ao bem-estar, mas ao mesmo tempo manter a rotina de trabalho. No caso do home office, em que não há a necessidade de deslocamento para reuniões, por exemplo, uma vez que elas são realizadas online, é fundamental ter intervalos regulares entre esses encontros. A pausa para as refeições também deve ser mantida”. No entanto, Cibok adverte: “Evite fazer refeições em frente à tela. Além disso, a administração do tempo desempenha um papel crucial. A manutenção de uma rotina de horários não só auxilia no controle de todos os aspectos, mas também estabelece a base para a harmonia entre a esfera profissional e pessoal”, aconselha.

Dicas para uma rotina saudável no trabalho remoto

  • Estabeleça um horário: determine um horário fixo para iniciar e encerrar suas atividades diárias;
  • Crie um espaço de trabalho adequado: escolha um local tranquilo e confortável, afastado de possíveis distrações;
  • Vista-se para o trabalho: não fique de pijama. Coloque uma roupa como se estivesse indo ao escritório para ajudar a entrar no modo de trabalho;
  • Pausas estratégicas: programe intervalos regulares para alongamentos, descanso dos olhos e relaxamento mental;
  • Defina metas diárias: estabeleça metas claras para cada dia, proporcionando um senso de realização;
  • Priorize tarefas: concentre-se em uma tarefa de cada vez, evitando a tentação de fazer multitarefas;
  • Refeições balanceadas: mantenha horários regulares para refeições e evite comer enquanto trabalha;
  • Hidratação constante: mantenha-se hidratado, bebendo água ao longo do dia;
  • Comunicação com colegas: mantenha uma comunicação regular com colegas por meio de mensagens e videoconferências;
  • Inclua atividades físicas: reserve tempo para exercícios, seja uma caminhada rápida ou uma sessão de alongamento;
  • Defina limites claros: comunique à família sua disponibilidade durante o trabalho e estabeleça momentos para interações;
  • Tempo para a família: reserve intervalos para interagir com filhos ou marido, reforçando sua presença;
  • Desconexão digital: desligue notificações após o expediente para uma desconexão completa;
  • Momentos de lazer: dedique momentos para atividades relaxantes, como ler, ouvir música ou praticar um hobby;
  • Sono reparador: mantenha uma rotina de sono consistente para melhorar a produtividade e o bem-estar;
  • Agende tarefas domésticas: defina horários específicos para tarefas domésticas, evitando interferir no trabalho;
  • Ferramentas de produtividade: utilize aplicativos para gerenciar tarefas e manter o foco;
  • Aproveite a luz natural: posicione seu espaço de trabalho próximo a janelas para receber luz natural;
  • Momentos de relaxamento: reserve pausas para meditação ou respiração profunda para reduzir o estresse;
  • Planejamento antecipado: no final do expediente, liste as tarefas do dia seguinte, garantindo um início mais organizado.

Por Dayana Bonetto, direto da redação do portal Let’s Move!

LINK PARA A MATÉRIA:
https://www.letsmove360.com.br/bem-estar/trabalho-em-casa-como-equilibrar-produtividade-e-vida-pessoal

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Barbie, um fenômeno que vai muito além da campanha de marketing milionária do filme 

Quando Margot Robbie e Ryan Gosling nasceram, os bonecos que eles representam nas telas já eram sucesso absoluto (e geravam milhões de dólares em faturamento para a Mattel, sua fabricante) há décadas.

Independentemente da qualidade do filme, a nova “Onda Barbie” é, obviamente, o resultado de uma milionária campanha de marketing, como poucas vezes vista antes, mesmo se comparada à divulgação de filmes como os da série Harry Potter, Senhor dos Anéis, Avatar ou Star Wars. O frisson causado antes mesmo da estreia foi um fenômeno sem precedentes, e o assunto ainda continuará ocupando a mídia mundial, e as rodas de conversa, por um bom período (e com certeza terá direito a um 2º round quando começar a temporada de premiações do ano que vem).

O novo filme é apenas mais um capítulo na trajetória da boneca, lançada em 1959, e cujo sucesso é incontestável ao longo de seus 64 anos de existência.

Mas a origem da Barbie tem uma história fascinante, não muito conhecida, que envolve questões de marketing, patentes e propriedade intelectual. E é sobre isso que falaremos.

Inspiração? Homenagem? Referência? Não: cópia mesmo!

Na verdade, Barbie é, digamos, a “versão americana” (eufemismo para cópia) de Lilli, uma boneca criada em 1953, na Alemanha. Em 1959 a Mattel lança a Barbie nos Estados Unidos, e o resto é história. Mas uma história com algumas valiosas lições de marketing e de propriedade intelectual.

A princípio, a Barbie sofreu resistência por parte dos executivos (homens) da Mattel, que não acreditavam no potencial da boneca, e consideravam arriscado lançar um brinquedo com formas femininas adultas (já que até então as bonecas eram apenas em forma de bebês ou crianças). Pesava também o fato de Lilli, a boneca original, ser um brinquedo para adultos na Alemanha. Porém, Ruth Handler, uma das fundadoras da Mattel, e responsável por levar a boneca Lilli para os Estados Unidos, não se deixou abater, pois entendia que as meninas, que ela enxergava como público-alvo da Barbie, não teriam o mesmo tipo de percepção maliciosa dos homens adultos que mandavam na Mattel. Insistiu no que acreditava e provou que estava certa.

Que lição tiramos disso?. Se você tem certeza de que está focando no público-alvo correto, mas existem dúvidas e questionamentos quanto a isso, vá a campo, pesquise diretamente com o público-alvo que você acredita, confirme estar mirando corretamente, invista e acredite. Poucas coisas funcionam tão bem quanto um produto pensado e lançado para o público certo.

Nos vemos nos tribunais

Mas e a questão da Barbie ser uma cópia da Lilli? Ficou por isso mesmo? Esse é um outro capítulo interessante da história.

Contrariando as expectativas pessimistas, a Barbie foi um sucesso instantâneo ao ser lançada nos Estados Unidos, em 1959. Por ser basicamente uma cópia da boneca alemã, com pouquíssimas mudanças, não demorou muito tempo para que a Greiner & Hauser, fabricante da Lilli, processasse a Mattel, em 1961 (por plágio de um mecanismo que permitia a articulação do quadril da boneca). O processo se arrastou por 2 anos e, em 1963, a questão foi resolvida fora dos tribunais, por valores que nunca vieram a público. No ano seguinte a Mattel comprou da Greiner & Hauser os direitos autorais e de patente da Lilli, por valores também mantidos em segredo, encerrando assim o assunto.

Mas quando se lida com esse tipo de questão (e de valores), será mesmo que os problemas se resolvem? Até quando?

A Greiner & Hauser foi à falência em 1983, porém, em 2001, quase 40 anos após a compra da patente da Lilli pela Mattel, o liquidatário da empresa alemã abriu um processo alegando que a Mattel fraudou a G&H no contrato de venda de 1964, e pleiteando milhões de dólares em royalties sobre todas as bonecas Barbie vendidas desde 1964. Porém, 2 anos depois a Mattel venceu mais essa disputa judicial.

Esqueletos no armário cor-de-rosa

Um império foi construído pela Mattel, atualmente a maior fabricante de brinquedos do mundo, a partir do nome Barbie e tudo que deriva desse universo, há muito não mais restrito apenas às bonecas. Mas onde nem tudo são flores… Barbie já “nasceu” com graves problemas éticos e jurídicos, envolvendo patentes e propriedade intelectual, que o tempo (e milhões de dólares) acabaram resolvendo. Mas o armário da boneca, além de roupas cor-de-rosa, tem também vários esqueletos e segredos bilionários que, muito provavelmente, ninguém jamais saberá ao certo quais são.

“Por esta razão, os autores e titulares de direitos de propriedade industrial devem ficar atentos em protegê-los, realizando os registros necessários e contratos bem estruturados de licença e cessão de direitos”, afirma Luiz Levy, responsável pela área de Propriedade Intelectual do Lacaz Martins, Pereira Neto, Gurevich & Schoueri Advogados.