Posted by & filed under Artigos.

Por Carolina Tenorio

O gerenciamento de redes sociais para escritórios de advocacia envolve estratégias específicas para atingir os objetivos da banca, aumentar a visibilidade, atrair clientes em potencial e estabelecer a autoridade da marca no mercado são os principais objetivos ao se promover a presença online de um escritório. Confira abaixo algumas das principais ações que podem, e devem, ser implementadas:

  • Criação e otimização de perfis: Criar e gerenciar perfis nas principais redes sociais, como Facebook, LinkedIn, Twitter, Instagram e outras relevantes para o público-alvo do escritório.
  • Identificar o público-alvo: Através de análise de dados e pesquisas é possível identificar o público-alvo do escritório de advocacia e adaptar as estratégias de conteúdo para alcançá-los de forma efetiva.
  • Planejamento de conteúdo: Desenvolver um calendário de conteúdo estratégico, incluindo postagens informativas, artigos relevantes, notícias do setor jurídico, casos de sucesso, dicas úteis e outros materiais que agreguem valor e demonstrem a experiência do escritório.
  • Engajamento e interação: Interagir com os seguidores nas redes sociais, respondendo perguntas, esclarecendo dúvidas, fornecendo orientações jurídicas gerais (sem caracterizar consultoria legal individual) e criando uma conexão com a audiência.
  • Anúncios e promoções: Dependendo dos objetivos do escritório, é possível postar anúncios nas redes sociais para alcançar um público mais amplo e direcionado, desde que não esteja incutida a mercantilização do Direito*.
  • Monitoramento e análise: Acompanhar o desempenho das postagens e campanhas, analisando métricas como alcance, engajamento, cliques e conversões. Essas análises ajudarão a ajustar as estratégias para obter resultados melhores ao longo do tempo.
  • Gestão de reputação online: Monitorar menções e comentários sobre o escritório nas redes sociais e responder a críticas ou comentários negativos de maneira profissional e construtiva.
  • Estratégias de SEO: Aplicar técnicas de SEO orgânico para aumentar a visibilidade na busca do Google.
  • Acompanhamento de tendências do setor: Observar as últimas tendências e desenvolvimentos do setor jurídico, garantindo que o conteúdo compartilhado seja sempre relevante e atualizado.

* É importante ressaltar que a publicidade de serviços jurídicos está sujeita a regulamentações e o escritório deve estar ciente das restrições legais aplicáveis à publicidade das bancas. O respeito ao código de ética profissional é fundamental nesse tipo de trabalho para evitar problemas legais ou éticos.

Posted by & filed under Artigos.

Por Marcio Presgrave Souto

Em tempos de discussão sobre linguagem neutra (assunto polêmico sobre o qual prefiro me abster em opinar), uma coisa é inquestionável: o uso correto da pontuação é fundamental para o entendimento de um texto. Quanto a isso, não há contestação.
Enquanto na língua falada o argumento de que “o que interessa é se fazer entender”, pode até ser válido (há controvérsias…), por escrito a coisa não é tão simples.
Tome como exemplo a seguinte frase, sem pontuação alguma fora o ponto final:
“Ensino pontuação ao meu filho não ao meu vizinho jamais será ensinado o pobre nada ensino aos ricos.”
Você pode compreender o que eu quis dizer, sem a pontuação? Acho difícil.
Veja como, dependendo da pontuação utilizada, a mensagem muda completamente:
“Ensino pontuação. Ao meu filho? Não! Ao meu vizinho? Jamais será ensinado. O pobre? Nada! Ensino aos ricos.”
Ou:
“Ensino pontuação ao meu filho. Não ao meu vizinho? Jamais será. Ensinado o pobre, nada ensino aos ricos.”
Ou talvez:
“Ensino pontuação ao meu filho? Não. Ao meu vizinho, jamais. Será ensinado o pobre? Nada! Ensino aos ricos.”
Ou ainda:
“Ensino pontuação. Ao meu filho, não. Ao meu vizinho. Jamais será ensinado o pobre. Nada ensino aos ricos.”
E daí por diante. As possibilidades de pontuação são inúmeras, assim como os significados que podem dar à frase. A intenção original era dizer:
“Ensino pontuação ao meu filho. Não ao meu vizinho, jamais. Será ensinado o pobre. Nada ensino ao rico.”
Portanto, se para você é frescura saber escrever “direito”, porque a língua é viva (sim, ela é!), está sempre mudando (sim, ela está) e o que importa é que a comunicação entre as pessoas seja clara, não se esqueça de que, ao se expressar por escrito, pelo menos saber pontuar você deve. Caso contrário, sinto informar, corre o sério risco de não se fazer entender…